domingo, 30 de outubro de 2016

Sport Club Commercial de Muqui




Nome : Sport Club Commercial 
Local : Muqui 
Fundação : 30 de outubro de 1924
Estádio : Campo Entre Morros
Estádio de São Francisco
Títulos : Campeão Sulino 1931 
Bi campeã Muqui 1931 e 1933




Sport Club Commercial fundado em 30 de outubro de 1924 em  Muqui. A equipe do Commercial não teve muito tempo de duração, mas no curto tempo de vida agregou a história do futebol capixaba, conquistou títulos e escreveu seu nome nas páginas da história do futebol do Espírito Santo.


Muqui ainda era conhecido como São João de Muqui quando surgiu o alvinegro muquiense. A equipe possuiu 2 campos, o 1º chamado Campo entre Morros, depois Estádio Praça de Esportes São Francisco no mesmo local onde hoje se encontra o Estádio Municipal João Vieira Fraga.

Em 1930 o Commercial conquistou o vice campeonato do 1º Campeonato Sulino da história perdendo para o Cachoeiro Futebol Clube na final.
Jogadores do Commercial campeão Sulino de 1931

Segundo relatos foi em Muqui onde nasceu a primeira Liga Municipal de futebol reconhecida no estado, isto em 1931, e o primeiro campeão é justamente o clube deste post, o Commercial goleou o Nacional por 3x0 no mês de maio conquistando o troféu de campeão da Liga Esportiva Muquiense. No mesmo ano conquistou o Campeonato Sulina. Em 14 de agosto o Commercial foi até Cachoeiro de Itapemirim para uma partida histórica contra o Estrela do Norte, esta foi a primeira partida noturna do estado do Espírito Santo jogada no Estádio Mário Monteiro o Sumaré que terminou com vitória dos donos da casa por 2 tentos a 1.
O grande time do Commercial

Em 1933 e o Commercial sagrou-se Bi-campeão da Liga Muquiense contra o Nacional novamente. Pena que em 1935 ambas equipes foram extintas.

O primeiro grande rival do Commercial era o Muquyense Football Club fundado  em 1919 provavelmente em agosto. A rivalidade durou nos anos 20 entre 1925 e 1930, quando o Muquyense desfez o time. Mas o Commercial não ficou órfão de rivais, logo depois veio o Nacional Club Muquy fundado em 1929, as equipes se enfrentaram diversas vezes por competições organizadas pela  Liga Muquiense, Campeonato Sulino e pela Associação Sulina de Esportes Atléticos (ASEA) que era uma liga a Liga Sportiva Espírito Santense. Eram rivais tão ligados que acabaram extintos praticamente juntos no ano de 1935.
No Facebook do clube se encontram as imagens aqui postadas, recomendamos a visita. 




Os campeões muquienses em 1931


Estádio da Praça de Esportes São Francisco em 1931.



Commercial ano de sua fundação em 1924



Commercial em 1927, esta equipe cedeu jogadores até para a seleção capixaba disputar o Brasileiro de Seleções 










sábado, 29 de outubro de 2016

CEUNES Clube Esportivo Universitário do Espírito Santo



Nome : Clube Esportivo Universitário do Espírito Santo Ceunes
Data : 29 de outubro de 1974
Local : Vitória-ES




Mais conhecido como Ceunes, ou também Universitário, a equipe foi fundada em 1974 por universitários da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), para difundir a pratica do futebol em competições amadoras, disputando o estadual de profissionais no período em que Rômulo Vello Loureiro era o presidente, mas a equipe sempre teve extrema dificuldade para entrar em campo, Rômulo por exemplo acumulava funções no clube, era presidente roupeiro, massagista...Certa vez o Ceunes não tinha nem 11 jogadores para entrar em campo, nisso era verdadeiro cata cata onde até o médico entrou em campo. 
Até por isso não se esperava muito da equipe no estadual de 76 o primeiro do Ceunes, talvez por ser totalmente descompromissada com os resultados e sem pressão por resultados a equipe surpreendeu a todos, a equipe universitária foi para o Grupo A ao lado dos grandes, Rio Branco e Vitória, além de Industrial de Linhares e Guarapari. 
Eram 2 grupos com 5 equipes passando os 3 melhores de cada grupo para o denominado Torneio dos Vencedores, e o Ceunes deixou Industrial e Guarapari para trás e avançou podendo se gabar de estar no Torneio dos Vencedores logo em seu primeiro ano da elite. Mas os bons resultados acabaram ali, nas 6 partidas do Hexagonal semi final o Ceunes perdeu todos os jogos acabando com 0 pontos de 12 disputados.



Algumas partidas de 1976
Rio Branco 2x0 Ceunes
Guarapari 0x0 Ceunes
Rio Branco 3x0 Ceunes
Vitória 5x1 Ceunes
Caxias 3x0 Ceunes
Desportiva 3x0 Ceunes
Ceunes 1x2 São Mateus
Vitória 6x1 Ceunes
Rio Branco 5x2 Ceunes


Em 1977 no 2º ano de estadual agora o time universitário era mais "manjado", e de quebra as dificuldades em botar o time em campo seguiam sendo um grande obstáculo. Pensando nessa dificuldade o Ceunes criou uma tática interessante aos olhos dos dirigentes, cada partida um veterano conhecido do futebol capixaba seria "convocado" para jogar e defender as cores da equipe, assim sempre na intenção de chamar mais público para ver o Ceunes jogar, o que ocorria, hora no Estádio Salvador Costa do Vitória, hora no Campo do Caxias, hora no Engenheiro Araripe. 
Dentro de campo as 14 equipes jogaram em turno único todos contra todos, os oito melhores avançavam a 2ª fase, os demais disputariam uma repescagem que colocaria o líder direto no quadrangular final, ou seja de eliminado na 1ª fase a equipe teria chance até quem sabe de ser campeã estadual... 
O Ceunes passou longe de classificar entre os oito, apenas uma única vitória nas 13 partidas, ela aconteceu fora de casa na 3ª rodada em Nova Venécia diante do Leão de São Marcos por 1x0 no Estádio Zenor Pedrosa Rocha em 19 de junho gol de Baiano aos 17 do 2º tempo.
Depois desta vitória o Ceunes não venceu mais, os melhores resultados foram dois empates em 0x0, um com Santos de Barra de São Francisco outro com São Mateus no Sernamby. Após o fim da 1ª fase a equipe acumulou 10 derrotas em 13 jogos, apenas 5 gols marcados e 25 gols sofridos. O Ceunes devido as dificuldades financeiras cada vez maiores abandonou a competição antes do Hexagonal da repescagem começar, depois disso nunca mais voltou a disputar o estadual outra vez.
O dia 17 de julho de 1977 é marcado como a última partida do Ceunes no estadual, ela ocorreu em Barra de São Francisco contra o Santos local no Estádio Municipal Joaquim Alves de Souza com placar de 0x0.

Ceunes em uma das partidas do estadual de 1977 no Estádio Engenheiro Araripe

Campanha de 1977
Industrial 2x0 Ceunes
Rio Branco 1x0 Ceunes
Guarapari 2x0 Ceunes
São Mateus 0x0 Ceunes
III de Maio 2x0 Ceunes
Veneciano 2x0 Ceunes
Santo Antônio 4x1 Ceunes
Desportiva 1x0 Ceunes
Leão de São Marcos 0x1  Ceunes
Caxias 1x0 Ceunes
Vitória 6x3 Ceunes
Estrela do Norte 4x0  Ceunes
Santos Barra de São Francisco 0x0  Ceunes


Rômulo Vello Loureiro

Rômulo não só está na história da equipe Universitária como na história da própria Universidade, ele estava presente quando a UFES se tornou realidade no Campus de Goiabeiras.
A baixo um depoimento do  próprio Rômulo no Livro O Jubileu de Ouro da universidade (2004)

"No início do ano de 1961, o Presidente da República, à época Juscelino Kubitschek, como ato
derradeiro de seu mandato, federalizou a Universidade do Espírito Santo (UES). No ano subsequente, mais precisamente em 26 de janeiro de 1962, já no governo de João Goulart, o Ministro da Educação e Cultura, ciente de seus méritos como cidadão probo, cultor do Direito, educador e detentor de uma cultura que impressionava a todos, não teve dúvida em escolher e
nomear o Professor Jair Etienne Dessaune para ser o primeiro reitor da Universidade Federal do Espírito Santo.
Apesar de, com tal designação emanada do Governo Federal, haver passado a ser o detentor de tão importante cargo público, o Doutor Jair Dessaune peregrinou, batendo literalmente de porta em porta nos diversos setores da Administração Pública do nosso Estado.
Estava a recrutar servidores cuja conduta e competência funcionais, no trato da coisa pública, ele conhecia de sobejo devido a sua intensa atividade profissional, para exercerem encargos que lhe possibilitassem organizar e por em funcionamento, incontinenti, aquela incipiente Instituição".


Resultado de imagem para campus da ufes
Campus da UFES

O texto foi para historiar a saga que iniciava-se o ano de 1962, quando Jair Dessaune, como professor-decano da antiga Faculdade de Direito da
Universidade Estadual do Espírito Santo, foi designado pelo Ministro da Educação e Cultura para responder pela reitoria da universidade, com a incumbência de organizar e instalar a nova Instituição Federal de Ensino.
Sem dispor de recursos financeiros e humanos, no dia 7 de março de 1962, Jair Dessaune baixou a Portaria n.º 1-A da UFES, por meio da qual instalou, a título precário e sem ônus para os cofres públicos, a sede da 1.ª reitoria e o gabinete do reitor na garagem de sua própria residência e no seu escritório, que ficava anexo, na Rua do Rosário, n.º 202, Centro de Vitória, atrás do Teatro Carlos Gomes, entre outras providências que adotou à época.






terça-feira, 25 de outubro de 2016

Esporte Clube Riachuelo


Nome :Esporte Clube Riachuelo
Data: 25 de outubro de 1978
Local: Barra do Riacho, Aracruz
Estádio: Ariobaldo Vieira 
Capacidade: 3,000 pessoas

Escudo utilizado até a Série A de 2001

Outro estilo já utilizado oficialmente 





Aqui nota-se a proximidade com o mar

O Riachuelo "Gigante da Orla" fundado em 25 de outubro de 1978, entrou para os profissionais apenas no final dos anos 90, disputou sua primeira competição profissional mais precisamente em 1999 quando jogou o estadual Série B.

Sua estreia foi em 06 de outubro de 1999 em casa no Ariobaldo Vieira contra o Esporte Clube Rio Branco de Cariacica (criado a partir de dissidentes do Rio Branco Atlético Clube), empate em 1x1. Novo empate na rodada seguinte em 0x0 com Cariacica no Kleber Andrade, na rodada seguinte uma derrota desastrosa em casa para o Cariacica por 1x0 deixava o Riachuelo com 2 pontos contra 4 do Cariacica, como eram 3 clubes e 2 classificavam o Riachuelo era obrigado a derrotar o já classificado Esporte Clube Rio Branco no Kleber Andrade e o fez, em 31 de outubro conseguiu sua primeira vitória nos profissionais por 1x0 e a vaga na segunda fase.
Riachuelo após a classificação para a 2ª fase da Série B.

Interessante é que os times jogariam mais vezes na 2ª fase que na 1ª, Riachuelo, Rio Branco, Ypiranga de Marataízes e Estrela do Norte estavam na briga pela Série A 2000.

Na primeira partida 0x0 com o Ypiranga em Marataízes, 1x0 no Rio Branco em Barra do Riacho, na 3ª e 4ª rodadas as partidas mais complicadas, ambas contra o Estrela do Norte, na 1ª 2x2 no Sumaré, na 2ª 0x0 no Ariobaldo.
O Riachuelo chegava aos 6 pontos contra 4 do Rio Branco e a 5ª rodada poderia premiar o Gigante da Orla com o acesso por antecipação, em 5 de dezembro o grande dia, o Riachuelo venceu o Ypiranga por 1x0 em casa e somado a goleada do Estrela por 4x1 no Rio Branco conquistou o acesso inédito.
Na última rodada se despediu da Série B com derrota por 2x0 para o Rio Branco fora de casa.
Matéria mostrando a empolgação dos  moradores de Aracruz principalmente os de barra do Riacho.
 
Vem o ano de 2000 e a estreia na elite capixaba. Na sua primeira participação fez campanha surpreendente no 2º turno, mas sua estreia na série A não foi empolgante pois perdeu em casa para a Desportiva por 2x1, pelo menos perdeu para o time que seria o campeão daquele ano. Sua primeira vitória aconteceu na 3ª rodada, 1x0 no Comercial em Alegre, o time acabou em 9º lugar entre 12 equipes no 1º turno.
No segundo turno o Riachuelo começou perdendo duas seguidas Desportiva (1x0 fora), e para o Linhares (3x1 em casa), após estas derrotas o time entrou no caminho das vitórias e venceu 5 partidas seguidas, 1x0 Comercial em casa, 4x0 São Mateus fora, no clássico da cidade 1x0 Aracruz em casa, 1x0 Vitória fora de casa, 3x1 Estrela do Norte em casa, depois disso o time caiu de rendimento e perdeu 2 e empatou outras duas, chegou na última rodada precisando vencer e torcer por uma combinação de resultados para chegar a semi final do 2º turno, fez sua parte derrotou o Santa Maria fora de casa por 1x0 e foi beneficiado pela incrível goleada do Vitória por 6x1 no Linhares que também brigava pela vaga, ficou com os mesmos 19 pontos do Linhares porém com 15 gols marcados contra 10 sofridos, contra 15 marcados e 16 sofridos do Linhares.
Na semi final enfrentou o Serra e se classificou para a final com vitória por 1x0, na final enfrentou o Estrela do Norte e acabou perdendo por 2x0 em casa na ida, na volta até venceu por 1x0 no Sumaré, mas ficou com o vice do returno. 


Capixaba 2000
Turno
Riachuelo         1x2 Desportiva
Linhares          1x0 Riachuelo
Comercial         0x1 Riachuelo
Riachuelo         1x1  São Mateus
Aracruz           1x1  Riachuelo
Riachuelo         2x0  Vitória
Estrela do Norte  2x2  Riachuelo
Riachuelo         1x1  Rio Branco
Serra             1x0  Riachuelo
Nacional          3x0  Riachuelo
Riachuelo         0x2  Santa Maria

Returno

Desportiva        1x0  Riachuelo
Riachuelo         1x3  Linhares
Riachuelo         2x1  Comercial
São Mateus        0x4  Riachuelo
Riachuelo         1x0  Aracruz 
Vitória           0x1  Riachuelo
Riachuelo         3x1  Estrela do Norte
Rio Branco        0x0  Riachuelo
Riachuelo         0x1  Serra
Riachuelo         2x3  Nacional
Santa Maria       0x1  Riachuelo

Semi final returno
Riachuelo         1x0  Serra

Final 
Ida
Riachuelo 0x2 Estrela

Volta

Estrela 0x1 Riachuelo


Em 2001 o Riachuelo disputou a Seletiva capixaba para a Copa do Brasil onde o campeão disputaria a Copa do Brasil do mesmo ano, o Gigante da Orla encarou o Vitória e não tomou conhecimento, goleou por 4x1 eliminando a partida de volta devido o placar elástico, na fase seguinte o Linhares foi o rival, na partida de ida fora de casa 0x0 no placar, na volta o Riachuelo fez 3x1 e se avançou para a final da Seletiva, deixando a torcida com sonho de disputar uma competição nacional muito forte. Mas o sonho virou pesadelo logo na ida no Estádio João Daros em Soturno Cachoeiro de Itapemirim, o Cachoeiro goleou por 4x1. Precisando de uma vitória por 3 gols de diferença o Riachuelo ficou no 1x1.
Depois da Seletiva o Riachuelo acabou não desenvolvendo um bom futebol e culminou com rebaixamento para Série B, foram apenas três vitórias em 18 partidas. Uma partida muito conturbada foi contra o Estrela do Norte, as duas equipes vinham tendo embates ríspidos nos último 3 anos, o jogo no Ariobaldo foi tenso. A partida foi paralisada aos 23 do segundo tempo com placar de 2x1 para os visitantes após José Luís Vieira ser atingido na cabeça por uma pedra e desmaiar, a federação encerrou a partida aos 25 e deu vitória ao Estrela, além de perder os pontos o time de Barra do Riacho acabou perdendo o mando de três partidas seguintes, o Riachuelo acabou usando o Estádio Marcão em Ibiraçu. A equipe até ameaçou a abandonar o estadual, na verdade através do
 presidente Valdir Vieira protocolou na FES documento de abandono.
A diretoria do Riachuelo considerou injusta a punição imposta pela Federação e enviou na para imprensa, por fax, cópia de um boletim de ocorrência policial feito pelo soldado Sampaio, para provar que o torcedor que atirou o objeto não foi identificado. No texto, Não citado que "o Árbitro auxiliar disse que um torcedor do Estrela teria efetuado várias pedradas minutos antes de ser atingido, mas que o objeto lançado poderia ser de outro torcedor não identificado".

Mas o árbitro do jogo, Walace Valente, quando soube do boletim de ocorrência mostrado pela TV Gazeta, estranhou o fato. Ele apresentou o documento original, em que a caligrafia e o conteúdo do texto não coincidem com o que foi apresentado pelo Riachuelo. Na cópia mostrada pelo árbitro, o boletim de ocorrência feito pelo soldado Adilson e recebido pela agente policial local. No documento, identificado como Emanoel Delgado da Silva o torcedor detido pelos policiais Gean e Loureiro, vestindo a camisa do Riachuelo, e que teria atirado o objeto no assistente.
O presidente da Federação, Marcus Vicente, que estava em Brasí­lia, disse por telefone, que a entidade desconhece outro documento que não seja o apresentado pelo árbitro do jogo e pelo delegado. "Não quero comentar a existência de outro boletim de ocorrência. Eu quero que tudo seja feito dentro da decência e da imparcialidade. Nem que isso implique punição", disse o dirigente. Ele afirmou que se o Riachuelo desistir do Campeonato, o caso será encaminhado ao Tribunal de Justiça Desportiva. Pelo Código Brasileiro Disciplinar de Futebol, o clube fica dois anos suspenso. 
Poucos dias depois um novo capítulo nessa "novela", o Riachuelo desiste e não abandona o Campeonato Estadual. Toda a diretoria do clube de Barra do Riacho comandada pelo presidente Valdir Vieira pede demissão, a nova diretoria que assume a agremiação presidida por Washington Luí­s Azeredo Cordeiro, vice, Ismael Darós Auer, e o diretor de futebol, Anâncio Bobbio, que já foi presidente. Também reintegram ao elenco alguns jogadores demitidos pelo ex-presidente Valdir Vieira. O goleiro Marcio os zagueiros Hudson e Tobi e o meia Marlo que ficaram à disposição do técnico Luís Carlos Hippie. Alvinegro até buscou reverter a punição e jogar os 22 minutos restantes, mas não conseguiu. Esta punição que mexeu com a tabela diretamente, o Estrela do Norte por exemplo classificou para o quadrangular final pelo saldo de gols já que ficou empatado em pontos com a Desportiva que defendia o título, o Riachuelo terminou com 15 pontos 3 atrás do Rio Branco com 18 primeiro fora da zona de rebaixamento. 


Em 2002 a equipe voltou a jogar a Série B, mas sem sucesso, após turno e returno todos contra todos, os 2 melhores subiriam, a equipe ficou em 7 lugar longe da zona de classificação do chamado G-2. Desde então o Esporte Clube Riachuelo de Barra do Riacho Aracruz está licenciado.


O seu Estádio Ariobaldo Vieira fica na beira da praia, é o estádio mais perto do mar no Espírito Santo, um dos mais próximos do mundo com certeza, ele é tão próximo do mar que um chute forte para a lateral a bola vai para a praia literalmente, diz o ditado, "Bola para o mato que o jogo e de campeonato", em Barra do Riacho e "Bola para o mar que o jogo é de campeonato". Outro caso curioso foi um Índio invadindo o campo em 2002 para agredir o árbitro, detalhe com Arco e Flecha, por sorte nada mais grave aconteceu nesta passagem.



Ariobaldo casa cheia returno de 2000



Mais uma da boa campanha do returno de 2000


Um chute forte para lateral e a bola vai ao mar.


 


 









domingo, 23 de outubro de 2016

Santa Cruz Futebol Clube de Vitória



Nome : Santa Cruz Futebol Clube
Fundação: 23 de outubro de 1928
Local: Bairro Santa Lúcia, Vitória
Títulos : Turno Campeonato Capixaba  Série B 1957
Vice Campeão Série B 1957


Escudo também é modelo oficial, utilizado pela escolinha do clube


Escudo Anterior da equipe





O Santa Cruz do Espírito Santo foi fundado em 1928 no Bairro Santa Lúcia em Vitória.
Por vários anos participou do Campeonato Suburbano e a Série B capixaba. Chegou perto de disputar a 1ª divisão algumas vezes mas a falta de poder financeiro sempre impedia a equipe de crescer mais, mesmo assim com muito empenho enfrentava as equipes com mais capacidade financeira, A.A Vale e Ferroviário formados por ferroviários da Companhia Vale do Rio Doce que os ajudava, Atlético e Santos de Vila Velha entre outros.
Sua sede em Santa Lúcia era usada para todo tipo de eventos, bailes de carnaval, festas de formatura, concursos de Miss entre outras atividades nos primeiros anos de existência do SCFC. 
O Santa participou da Série B por pelo menos oito vezes, os anos 50 foram os melhores da equipe dentro de campo, tanto que disputou quase todas as séries B nos anos 40,50 de forma ininterrupta.

Campo do Santa Cruz fundado por Julio Henriques

Entre estas participações o Santa Cruz carrega em sua história algo único, na segunda divisão de 1945 conseguiu o feito de derrotar o Centenário duas vezes no mesmo dia. 

Antes da partida do returno as duas equipes disputaram 05 minutos referentes a partida do turno que foi paralisada antes do fim quando o placar era de 1x1. E não é que nestes 05 minutos o Santa Cruz fez um gol em venceu! O responsável pelo gol  da vitória foi Egídio!
Já na partida do returno com tempo completo o Santa voltou a vencer, e  com propriedade por 4x2, Mululo, Carlos, Julio e Egídio marcaram, enquanto que José Angelo e Getúlio marcaram para o Centenário. Santa Cruz foi a campo com Coca, Moacir, Hiltom, Julio, Tercio, Edson, Carlos, Levino (Nélio), Egidio, Mululo (Luiz Paulo) e José Alves (Nascimento). Ermenegildo Gave apitou a partida que acabou expulsando Egídio grande destaque do Santa Cruz com dois gols e Altamiro do Centenário.
A campanha da 1ª fase que credenciou o Santa a disputar as finais foi a seguinte.
Turno
Santa Cruz 2x1 Centenário
Santa Cruz 4x3 Jucutuquara 
Santa Cruz 1x1 Recreio
Returno
Santa Cruz 4x2 Centenário
Santa Cruz 6x1 Jucutuquara 
Santa Cruz 7x2 Recreio
os anos com maior destaque foram em 1956 e 57, onde a equipe brigou pelo título até as rodadas finais da competição. Em 57 foi o melhor ano sem dúvidas, na penúltima rodada da firmou-se na liderança da Zona Norte ao derrotar o Guarany por 4x2. A partida aconteceu no Estádio Governador Bley, João Zambelli auxiliado por Manoel Araujo e João Pereira comandaram a cancha. A primeira etapa não agradou os presentes no estádio da Avenida Albérico Torres, mas isto tem explicação, o motivo eram os temporais que assolaram a capital capixaba deixando o gramado totalmente encharcado. O Guarany foi quem inaugurou o placar com Artur aos 26 minutos. Na segunda etapa Caboclo deu lugar a Nélio no intervalo, Genézio treinador do Santa Cruz botou o time para frente com Gazolina, Nélio, Giginho, Tércio e Barrica no ataque, deu muito certo o esquema ofensivo, Tércio empatou, depois Gidinho deu show marcando 3 gols seguidos, aos 40 Jair contra descontou para o Guarany encerrando em 4x2 a partida, detalhe que um bom público acompanhou esta partida que colocava o Santa como maior favorito ao título.
Santa Cruz F.C : Edson, Jair, Çitinho, Julio, Aloísio, Moacir, Gazlina, Caboclo (Nélio), Gidinho, Tércio e Barrica.
Guarany E.C :Gildo, Fabio, Cláudio, Aroldo, Ailton, Milton (Altino), Gildo II, Wilson, Artur, Eudócio (Adalberto) e Manoel.
Equipe do Santa cruz que venceu o turno e venceria a competição de 1957


A partida que valeu o título aconteceu e 14 de janeiro de 1957, pela última o Santa Cruz encarou o Bangu na partida preliminar de Santo Antônio  e Rio Branco que disputavam a Serie A, a partida contra o Bangu foi muito acirrada, o placar foi apertado vitória por apenas 2x1, Gidinho e Nélio marcaram os gols da vitória, o presidente Humberto Balbi que ficou mais de 16 anos a serviço do clube mesmo com a alegria do  título não iludia os torcedores e sócios, e já afirmava que mesmo conquistando o título da Série B o clube não tinha pretensões de disputar a Série A de 58 deixando a vaga para alguém com mais poder econômico, Genesio treinador estava feliz com o título e satisfeito mesmo com  o time rendendo a baixo do que podia segundo ele.
Santa Cruz F.C : Paulo (Édson), Aloísio, Litinho, Moacir, Zeli, Julio, Nélio, Caboclo, Giovani, Tercio e Barrica.
Bangu E.C : Rubens(Antônio), Pedro, Pedro Germano, Milton, Zaprogno, Reinaldo (Elozinho), Almir, Genovite, Clovis, Luiz Carlos e Adalberto.
A prova do título incontestável

A baixo a avaliação dos campeões nesta partida feita pelo Jornal Folha Capixaba.
Paulo - Não comprometeu em nenhum lance. Contundindo-se cedeu lugar para Edson que esteve bem melhor.
Aloísio - Confirmou as suas boas atuações dos jogos anteriores. Excelente marcador e muito espírito de luta.
Litinho - Desempenhou bem a missão.
Moacir - Foi um grande elemento em campo. Folego e categoria s serviço da equipe. Esteve incansável durante o tempo.
Julinho - Só na etapa final conseguiu firmar-se no terreno, constituindo-se então numa das figuras principais da equipe santa cruzense.
Nélio -  O elemento lutador de sempre, marcando o gol que garantiu a vitória santa cruzense.
Geovani - Não esteve bem o meia direita do clube de Santa Lúcia. Além de estar numa noite infeliz foi expulso de campo.
Gidinho - O melhor jogador da cancha, dominando sempre o seu marcador. Conquistou o 1º gol batendo toda a defesa banguense. 
Tercio - Outro grande elemento. Embora veterano na equipe, nota-se o seu esforço, sua qualidade.
Barrica -  Apenas esforçado. Perdeu a oportunidade de conquistar  o terceiro tento da noite.
pelo brilhante feito o Santa Cruz a diretoria do clube resolveu que a festa se prolongue até amanhã. Assim sendo na parte da tarde a sede do querido suburbano, haverá uma grandiosa festa, com bebidas e etc. E culminará com um grandioso baile à noite.
Mais tarde com decorrer da competição o Santa Cruz foi para a final contra o Atlético de Aribiri Vila Velha, na melhor de três deu o Atlético que pode ser visto nesta matéria do Jornal Folha Capixaba de 1957.


Dias depois as duas equipes voltariam a se enfrentar valendo troféu, desta vez a pugna foi válida pela Taça Dilio Penedo em comemoração aos 14 anos de fundação do Atlético, a partida correu no 3º Batalhão de Caçadores em Vila Velha e com gol de Tunico que havia substituído Gidinho o Santa venceu e se sentiu vingado. O Santa foi a campo com Edson, Luiz. Moacir, Caboco, Jorge, Julinho, Nélio (Geovani), Tercio, Tunico, Gazolina (Betinho) e Barrica.

Mais tarde o Santa Cruz enfrentou o forte Santo Antônio forte esquadrão da primeira divisão, o Santo Antônio havia prometido uma pugna com o Santa e cumpriu os enfrentando no Estádio Governador Bley, Arli Silva auxiliado por Benedito Vieira e Ermenegildo Gave dirigiram a partida. O Santa Cruz recebeu a renda de Cr$ 4.540,00 pelo amistoso entre por Rubens Gomes dirigente antonino que foi homenageado com seu nome no Estádio do Santo Antônio anos depois.

Santo Antônio foi a campo com Etiene., Tião, Zé Português, Leitão, Nélio, Smate, Carlços Alberto, Antîo Português, Zé Carlos, Zezé e Vasconcelos (Alcir).
Já o Santa Cruz foi a campo com Edson, Caboco, Jorge, Julinho, Tércio, Moacir (Aluizio), Joaes, Geovani (Gidinho), Lecinho (Barrica) e Castelo (Nélio).
Data correta é 23 não dia 22

Com o passar dos anos e o crescimento urbano os campos de futebol espalhados pela capital foram diminuindo em com isso os times também, o Santa Cruz acabou perdendo espaço no futebol e nas décadas seguintes as que teve sucesso parou de disputar as competições que antes jogava, muitos time foram extintos nesse período pós anos 60 aqui no Espírito Santo. 
Até hoje o Campo do Santa Cruz existe, localizado no Bairro Santa Lúcia atualmente pertence a União devido uma dívida por não pagamento de 650 mil entre 2004 e 2009, referentes a taxa de Marinha, com isso a Superintendência de Patrimônio da União no Espírito Santo (SPU-ES) se apropriou do local. 

A Prefeitura de Vitória interviu na ação judicial em favor do Santa Cruz Futebol Clube, como assistente na reintegração de posse, impetrada pela a União. O processo iniciou em abril de 2015 mas não tem prazo para a decisão com isso cerca de 150 crianças ficam sem ter onde pois o Campo do Santa Cruz é utilizado pela escolinha do Santa Cruz e do  CTCE (Centro de Treinamento Cosme Eduardo, ex-jogador e treinador capixaba).


Área de campo de futebol pegou fogo, em Vitória (Foto: Dennis Adam/ Internauta)
Em 2015 os moradores do bairro tiveram um grande susto, um incêndio tomou conta o seco gramado do Campo. Foi controlado sem feridos ou mais problemas.




Abraço simbólico dos moradores de Santa Lúcia no Campo do Santa Cruz em 2014, revoltados e preocupados em perder a única área de lazer do Bairro. 








quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Espírito Santo Futebol Clube

Espírito Santo Futebol Clube
Data : 19 de outubro de 2007
Local : Anchieta
Títulos : Campeonato Capixaba Série B 2015 
Campeão Copa Espírito Santo 2015
Campeão Seletiva Campeonato Brasileiro Série D 2017
Vice Campeão Capixaba Série A 2016
Vice Campeão Copa Espírito Santo 2016 e 2017



Quando o time era de Anchieta



Aqui a ligação com Anchieta estava encerrada





Espírito Santo Futebol Clube nasceu em Anchieta em 19 de outubro de 2007, em 2013 acabou paralisando suas atividades profissionais após sucessivos fracassos, tais como goleadas e participações pífias, além de quase nunca jogar em sua cidade de origem Anchieta, não foram mais que 3 partidas na cidade, isso foi o maior motivo da prefeitura romper com o clube e cortar qualquer tipo de incentivo financeiro, era uma espécie de clube itinerante jogando em Vitória, Cachoeiro, Vargem Alta, Aracruz, Serra, Cariacica e etc..Em 2015 um grupo de empresários transformou o clube em S/A com investimento e planejamento o clube foi campeão capixaba série B conquistando o primeiro título de sua história e agora se tornando clube da cidade de Serra na região metropolitana do estado.

Resultado de imagem para Espírito Santo Futebol Clube
Período em que a equipe era realmente de Anchieta


Sua primeira partida profissional foi em 10 de fevereiro de 2007 empate em 2x2 com o Grêmio Laranjeiras da Serra pela Série B. 
A primeira vitória só ocorreu no estadual do ano seguinte, onde apenas o Espírito Santo o Vitória e o Caxias disputaram as duas vagas na Série A, após perder na estreia para o Vitória por 3x0 derrotou o Caxias por 2x1 em 1º de fevereiro, no dia 21 sua primeira goleada aplicada, 3x0 sobre o Caxias resultado que lhe garantiu na Série A estadual do ano de 2010.
A estreia foi a pior possível, derrota de 7x0 para o Vilavelhense, justamente em um 7 de fevereiro, a equipe sofria por não conseguir regularizar vários jogadores com isso entrava sem reservas além de jogadores totalmente sem condições no 11 titular. Maior prova disso foi a humilhante derrota por 14x2 para o Rio Branco no Estádio Sumaré em Cacheiro onde o Espírito Santo usou um goleiro de apenas 16 anos, além de não possuir reservas. Com 57 segundos estava 1x0 para o adversário, quando Geovani aos 30 diminuiu para 3x1 marcando o primeiro gol do clube na Série A ninguém imaginaria o fim trágico desta partida, aos 30 do 2º tempo já estava 11x1...Luiz Mazioli de pênalti fez o outro gol do Espírito Santo aos 39 minutos quando já estava 12x1. 
Na rodada seguinte já com os reforços o Espírito Santo apronta e derrota o Serra por 2x1 no Estádio Robertão com gols de Marcelo e Jhonatan. Aos trancos e barrancos o Espírito Santo chega a última rodada com 14 pontos contra 13 da Desportiva Capixaba, as duas equipes decidiram o rebaixado em partida direta no Estádio Engenheiro Araripe, o Espírito Santo jogava pelo empate para escapar da degola, a partida foi catimbada cheia de confusão, aos 40 do 2º tempo Leo Mazazioli fez 1x0 Espírito Santo, agora a Desportiva precisava virar para escapar do rebaixamento com menos de 3 minutos para encerrar o tempo regulamentar, no lance do gol os jogadores grenás se revoltaram pedindo falta no início da jogada no meio campo. A bola voltou a rolar quando o 48 Ricardinho faz pênalti para a Desportiva, os jogadores do Espírito Santo cercam o árbitro e muita reclamação, mas nada muda e Fábio Augusto empata a partida, depois disso não aconteceu mais futebol, os jogadores e comissão técnica do rival partiram para cima do trio de arbitragem tentando agredi-los e a partida foi encerrada antes da saída de bola após o gol de penal, a revolta dos jogadores se explica pois na terça feira seguinte a partida o Espírito Santo seria julgado por escalação irregular do zagueiro Helder podendo ser punido com a perda de  3 ponto caindo para 11 contra 13 da Desportiva e com isso seria rebaixado, mas o Tribunal de Justiça Desportiva deu ganho de causa para o clube de Anchieta que se safou do rebaixamento. 

Em 2011 a campanha foi fraquíssima novamente prova disso foram os 14 pontos conquistados, só venceu o Aracruz o Linhares e o Serra, detalhe todos fora de casa. Neste ano não havia rebaixamento pois das 10 equipes previstas apenas 8 disputaram a Série A.

Em 2012 a campanha foi ligeiramente melhor, ou menos ruim para se dizer a verdade, o clube chegou a última rodada com 15 pontos contra 17 do Colatina, ambos brigando contra o rebaixamento, o Espírito Santo enfrentaria o já rebaixado Serra enquanto o Colatina encarava o Aracruz líder da competição, o Espírito Santo fez sua parte vencendo o Serra por 3x0 com dois gols de Bruno Bosi um de Rodolfo, e contou com ajuda do Aracruz que venceu o Colatina por 3x2 com isso o Espírito Santo alcançou 18 pontos se safando pelo 3º ano seguido da Série B.

Em 2013 o Espírito Santo não conseguiu escapar do rebaixamento que o assombrava 3 anos, foram 12 derrotas em 18 partidas e nenhuma vitória, foram 4 derrotas seguidas no início do torneio sendo duas por goleada, 5x0 para o Real Noroeste e 5x1 no primeiro reencontro com a Desportiva após a partida polêmica de 2010, aqui a Desportiva já era Ferroviária novamente. O rebaixamento veio com várias rodadas de antecipação, após esta queda o clube fechou as portas.

Em 2015  Espírito Santo após ser comprado por empresários enfim pode comemorar um título profissional, a conquista aconteceu na disputada da Série B, o campeonato foi disputado em turno e returno com os 4 melhores avançado ao quadrangular final, a classificação do Espírito Santo veio de forma tranquila, o time terminou 1ª fase invicto e líder isolado.

No quadrangular final da Série B a primeira partida foi com vitória por 3x1 sobre o Grêmio Laranjeiras, na outra partida Doze 2x1 Tupy. 
Na 2ª rodada nova vitória, 5x3 sobre o Tupy, enquanto isso Doze derrotou o Grêmio Laranjeiras por 1x0. 
Na 3ª rodada dois empates, 0x0 entre Doze e Espírito Santo e 1x1 entre Tupy e Grêmio Laranjeiras.
Na 4ª rodada Espírito Santo venceu o Grêmio por 2x1 e carimbou matematicamente a vaga na Série A 2016 devido empate entre Doze e Tupy em 0x0. 
Na rodada seguinte vitória por 4x0 sobre o Tupy enquanto o Doze venceu o Grêmio por 3x0 colocou os dois para decidirem o título na rodada final.
Em 13 de junho de 2015 Espírito Santo e Doze entraram em campo no Salvador Costa para decidir um título inédito para ambos, no campo Eduardo e Magno fizeram os gols do título invicto da Série B do renovado Espirito Santo Futebol Clube.

Turno 
Espírito Santo de Marilândia 1 x 3 Espírito Santo 
Tupy 0 x 1 Espírito Santo 
Espírito Santo 3 x 0 Grêmio Laranjeiras
Doze 2 x 2 Espírito Santo 
Espírito Santo 1 x 0 Vilavelhense 

Returno
Espírito Santo 1 x 0 Espírito Santo de Marilândia 
Espírito Santo 4 x 1 Tupy
Grêmio Laranjeiras 0 x 2 Espírito Santo
Espírito Santo 2 x 0 Doze 
Vilavelhense 2 x 2 Espírito Santo 

Quadrangular final 
Espírito Santo 3 x 1 Grêmio Laranjeiras
Espírito Santo 5 x 3 Tupy
Doze 0 x 0 Espírito Santo 
Grêmio Laranjeiras 1 x 2 Espírito Santo 
Tupy 0 x 4 Espírito Santo 
Espírito Santo 2 x 0 Doze 


No 2º semestre o clube foi para a Copa Espírito Santo como um dos favoritos por ter dinheiro para trazer reforços além de manter a base do 1º semestre. O time começou com duas derrotas o que gerou muita desconfiança, mas a equipe começou uma reação enorme e venceu 8 das 10 partidas seguintes classificando-se na liderança da chave, destaque para os 4x0 sobre o Doze e Linhares na 1ª fase. 
Nas semi finais duas partidas contra o Vitória, na ida o 0x0 deixava a equipe a um novo empate da final por ter melhor campanha, mas para não correr riscos a vitória por 1x0 selou a vaga na final inédita.
O Real Noroeste tricampeão da competição seria o adversário. Na partida de ida  Neto fez 1x0 para o Espírito Santo aos 4 minutos do 2º tempo, aos 15 Morotó empatou em 1x1 resultado final.
Na partida de volta no Engenheiro Araripe a história praticamente se repetiu, David Dener fez 1x0 para o Espirito Santo aos 3 minutos do 2º tempo, Ismael Gaúcho empatou aos 26, com este resultado em 1x1 o Espirito Santo conquistou a Copa Espírito Santo por ter melhor campanha na competição.

Campanha
Turno
Vitória 1x0 Espírito Santo
Espírito Santo 0x2 Real Noroeste 
Doze 1x3 Espírito Santo
Espírito Santo 2x0 Atlético Itapemirim 
Linhares 1x1 Espírito Santo
Espírito Santo 1x0 Espírito Santo

Returno
Espírito Santo 2x1 Vitória
Real Noroeste 0x2 Espírito Santo
Espírito Santo 4x0 Doze
Atlético Itapemirim 1x1 Espírito Santo
Espírito Santo 4x0 Linhares
Espírito Santo 2x0 Desportiva

Semi final
Partida de ida
Vitória 0x0 Espírito Santo 
Partida de volta
Espírito Santo 1x0 Vitória

Final
Partida de ida
Real Noroeste 1x1 Espírito Santo
Partida de volta
Espírito Santo 1x1 Real Noroeste 



Comemorando o título da Copa Espírito Santo 2015



Em 2016 o Espírito Santo entrava pela primeira vez em sua história no estadual para não brigar contra o rebaixamento, agora como clube de empresários aquele passado de goleadas e vexames seria esquecido. Na primeira fase caiu no grupo com Estrela do Norte atual campeão, Desportiva Ferroviária, Atlético Itapemirim e o Doze. Sua estreia não foi da forma que o time esperava, vitória por W.O sobre Doze outro time de empresários recém fundado no estado, no decorrer da competição o time passou por uma crise onde seu setor de criação era muito cobrado e criticado por não marcar gols, o primeiro gol só só foi sair na 7ª rodada na vitória por 2x0 sobre o Estrela, depois de avançar com muito susto vem o Hexagonal final onde o Espírito Santo se classificou para a final em 2º lugar atrás da Desportiva. 
Agora era a grande final, o adversário era um velho conhecido, já haviam ocorrido 4 partidas entre as equipes neste estadual, uma vitória para cada lado e 2 empates. 
Ambas partidas foram no Engenheiro Araripe, na partida de ida se encerrou com  vitória da Desportiva por 1x0 gol de Ramires aos 28 do 2º tempo, na partida de volta mesmo precisando vencer o Espírito Santo não era uma equipe de muita ofensividade, seu jogo era mais de paciência e esperar o momento certo, quando a Desportiva ficou com um a menos a esperança cresceu em fazer pelo menos um gol, mas o que se viu foi aos 39 minutos após escapada do ataque grená pênalti para a Desportiva que Edinho bateu e fez 1x0 colocando 2x0 de vantagem no placar agregado, fim de jogo e fim do sonho do 1º título capixaba do Espírito Santo.
Durante o Estadual o Espírito Santo disputou sua primeira competição nacional a Copa Verde, mas foi eliminada na 1ª fase pelo Aparecidense-GO após empate em 0x0 no Espírito Santo derrota por 2x0 em Goiás. 
Após o estadual veio a Série D onde o Espírito Santo avançou de fase com uma das piores campanhas e foi eliminado na 2ª fase pelo JMalucelli-PR perdendo as duas partidas, 1x0 no Espírito Santo e 2x1 no Paraná.

No 2º semestre o Espírito Santo disputou a Copa Espírito Santo em busca do 2º título, chegou a final, após empate em 1x1 na ida e derrota por 2x0 na volta o Espírito Santo ficou com o vice, perdendo a  final para o Rio Branco que após 4 vices conquistou o 1º título. 

Depois disso disputou a Seletiva do Brasileiro Série D onde chegou a final após derrotar o Atlético Itapemirim por 1x0 na ida na casa rival e ficar no 1x1 a volta. Na final contra o Real Noroeste depois do 0x0 na ida conquistou a competição com a vitória por 2x0.

No ano de 2017 no estadual o Espírito Santo só se livrou do risco de rebaixamento na penúltima rodada, e na última rodada contando com um pouco de sorte ainda conseguiu a classificação com uma  combinação de resultados após derrotar e rebaixar o Rio Branco. Nas semi finais veio a surpresa Doze F.C, e após dois empates em 0x0 o adversário acabou avançando.


Após o estadual veio a Série D do Brasileiro, no Grupo 14 o ESFC começou com 0x0 contra o Red Bull Brasil/SP no ES, 2x2 com Boa Vista no Rio de Janeiro, derrota por 1x0 para Caldense/MG em solo capixaba fechando o turno. No returno uma bela vitória por 2x0 sobre a Caldense fora de casa, mas veio novo empate em solo capixaba 1x1 com Boa Vista, na última rodada era vencer pu vencer e a equipe em confronto direto com Red Bull em São Paulo venceu por 1x0 e conquistou a vaga na fase seguinte! 
Contando com a regionalização o ESFC encarou o Boa Vista/RJ e após duas vitórias 1x0 no ES e 3x1 no RJ avançou com tranquilidade para encarar o Operário Ferroviário/PR, a equipe do PR que havia passado pela Desportiva Ferroviária na fase seguinte. Na partida de ida o Espírito Santo fez sua parte e venceu por 1x0, mesmo resultado da partida de volta, com isso a vaga foi para marca da cal e lá o Operário fez 4x2 e avançou de fase eliminando o "Santão".

Passando a ressaca da Série D o Espírito Santo disputou a Copa Espírito Santo na Chave A ao lado de Rio Branco, Real Noroeste e Serra, avançou na 2ª posição e entre aspas foi uma zebra contra a Desportiva que vinha da liderança da outra chave com um ataque muito forte e ainda abriu placar na partida de ida, mas com a vitória de virada por 2x1 e o empate em 1x1 na volta avançou a final. Mas lá parou no Atlético Itapemirim após dois empates a competição foi pela primeira vez para a decisão de pênaltis e a exemplo da Série D o ESFC acabou caindo com derrota de 5x3, a equipe a exemplo de 2016 terminava com vice. De consolo a vaga na Série D 2018 a 3ª da equipe.


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