segunda-feira, 1 de maio de 2017

Muniz Freire Futebol Clube

Nome : Muniz Freire Futebol Clube
Fundação : 1º de maio de 1930
Local : Muniz Freire
Estádio : José Ibrahim Nicolau
Títulos : Campeonato Capixaba Série A 1991
Campeonato Capixaba Série B 1989

Vice Campeão Capixaba Série B 1988





Estádio José Ibrahim Nicolau

Fundado em 1º de maio de 1930, o Muniz Freire Futebol Clube tem como maior conquista o título estadual da 1ª divisão de 1991 sobre a Desportiva Ferroviária. 
O nome do clube é homenagem a José de Melo Carvalho Muniz Freire, que foi governador do estado do Espírito Santo, o Muniz
 clube nasceu nas cores preta e branca, mudaram em 1934 para azul e branca que duram até hoje. Em 1935 o Muniz se funde com o Sport Club Ypiranga que estava caminhando para extinção, o clube filiou-se a federação em 1949. O Muniz Freire é um dos 9 clubes que foi campeão capixaba da 1ª e 2ª divisões, títulos em 1991 1ª e da 2ª em 1989 respectivamente.
As cores azul e branco foram adotadas 4 anos depois da fundação do clube em 8 de maio no artigo 69, antes disso eram preto e branco adotadas no Estatuto aprovado em 21 de dezembro 1930 no artigo 33. (artigo 69). Diz-se que ao escolher as novas cores do clube, seus idealizadores estavam indecisos, foi quando um deles, vendo o céu todo azul, com algumas nuvens brancas, gritou "AZUL E BRANCO".
Em 06 de junho de 1935  o Muniz Freire se funde do Sport Club Ypiranga de Muniz Freire, clube local já em fase de decadência, por isso as cores e nome seguiram intactos.
O escudo foi criação de Mariquinha Chrispim e Eugênia Bruno Tallon. A bandeira de Bráulio Teixeira. 


Hino oficial do clube
Letra - Jair Dalvino, Ilda Alonso e José Martins
Música - Inspirada em antiga marcha de carnaval.

Avante, avante azul e branco
com presteza e com valor
lutarás pela vitória
seja ela onde for.

Coragem e fibra não nos faltam
nas disputas, no gramado
havemos sempre de vencer
e orgulhar do nosso quadro.

Teu passado e tua glória
vive em nossos corações
símbolo de garra e de coragem
conquistando multidões.

Outras canções foram Extraídas de “O Muniz Freire”
Shenia Soraya Soares Louzada (16 de novembro 1984)

Muniz Freire cidade
Muniz Freire time
Muniz Freire é o coração
de um time campeão.

Muniz Freire cidade turística
Muniz Freire cidade alegria
Muniz Freire cidade viva
Muniz Freire cidade amiga.

Muniz Freire time de raça
de coragem, de fibra
de garra
de vontade de vencer.

Muniz Freire cidade heróica
Muniz Freire lugar belo
Muniz Freire grande lugar
Muniz Freire cidade histórica.

Hermany Rebello Braga 20 de fevereiro de 1990

Chegou a hora de Muniz Freire vencer
o adversário coitado, vai fenecer.
Pro beleléo vai curtir a sua mágoa,
lá no inferno bem dentro d'água.

Quem viver vai ver uma boa ação,
com a chuvarada pela grama escura.
E a bola vai rolar com doçura,
o nosso time vai ser campeão.

Vamos ficar bem comovidos,
vendo aquele gol atrevido,
feito com a batida do coração,
o torcedor vibrando com emoção.

Tudo pode no gramado acontecer,
nosso time pode até perder.
O grande momento virá, virá...
e de quatro, o adversário cairá, cairá.

A alegria irá voltar afinal.
Nosso time jamais chorará.
Mesmo que perca no Estadual,
outro jogo em boa tarde virá.

De pé em pé a bola vai rolar.
A galera bailando vai cantar.
Gritando, gritando bem coesa.
E o timaço vai jogar com firmeza.

Lá no inferno bem dentro d'água,
o adversário, coitado, vai fenecer.
Pro beleléo vai curtir sua magoa,
chegou a hora do Muniz Freire vencer.

Se eles catimbarem,
nós também catimbamos.
Se eles combinarem,
nós também combinamos.


O Estádio José Ibrahim Nicolau
Por volta de 1920, o Sr. Alfredo Madeira, seu filho Miguel Madeira, seu genro Silveira e o próprio João Florêncio começaram a fazer o campo. Como não havia máquinas para desaterro, tudo era feito à mão e a terra era arrastada sobre um enorme couro curtido, puxado por juntas de bois. O terreno naquela época era de propriedade do Sr. Miguel Depes, tendo sido alugado em 1925, ao Sport Club Ypiranga.
na década de 30  o Campo das Paineiras, como era chamado, e ainda de propriedade do Sr. Miguel Depes, foi alugado por 25 mil réis mensais (Livro de Atas-25.01.31)pelo Muniz Freire. Os trabalhos foram sendo feitos e a inauguração foi em 1º de maio de 1932. O terreno sendo vendido, o contrato de aluguel foi desfeito e o Muniz Freire FC. voltou a jogar, até o início da década de 50, no campo da "Serraria", propriedade do Sr. Pedro Deps (ficava próximo ao local onde hoje é a Rodoviária). Como era campo particular e também muito alagadiço por longo período nas épocas de chuvas, resolveu-se voltar as cargas para o campo das "Paineiras". Os primeiros vestiários foram inaugurados em 25 de fevereiro de 1958.
Conforme depoimento do Sr. José Favoreto, um grupo de dirigentes e torcedores, com muito esforço, adquiriu o campo do Sr. Aladim José de Souza, que facilitou ao máximo, dando uma grande contribuição ao Clube.
A escritura é datada de 28 de dezembro de 1961, e o valor da aquisição pelos 10.800m2, foi Cr$ 20.000,00. Seu registro se deu em 02 de janeiro de 1962
O Estádio inicialmente passou pelo seguintes nomes: Paineiras, Motoristas, Muniz Freire e Lacerda de Aguiar. Finalmente foi reinaugurado em 01 de maio de 1980, nos festejos do cinquentenário do Clube, com o nome de "Estádio José Ibrahim Nicolau", em homenagem ao seu pai William Nicolau (Olime), grande atleta do passado e a seus familiares pelos serviços prestados ao Clube.
Em 1988, sobre a presidência de Ricardo Feletti, com o apoio do prefeito Renato Chrispim Aguilar, o Muniz Freire  iniciou uma grande arrancada em seu estádio, visando o ingresso na Segunda Divisão do Futebol Profissional Capixaba. Formou-se uma comissão de obras constituída por Carlos Brahim Bazzarella (presidente) Marcelo Nassar Gonçalves, João José Favoreto da Silva, Leolindo Areias e Ricardo Feletti (Portaria 02/88 - 12/04/88). Neste período foram construídos 02 vestiários para atletas, outro para árbitros, bar com sanitários anexos, bilheteria, cabina em 03 pavimentos e arquibancadas (1.691 assentos/lugares).
Entre 91 e 92, foi ampliada a capacidade das arquibancadas para 2.038  lugares. Foram construídos sala do Departamento Médico, novo vestiário para árbitros, mini-vestiário para Juniores, lavanderia, rouparia, mictórios (vestiário local, térreo das cabinas, sanitário masculino), mini bar, reforma e ampliação do bar, rampa de acesso ao campo (veículos), 42 metros de drenagem em vários locais do estádio, piso em concreto desde a bilheteria até o bar.

Um trecho da da Escritura Pública de Compra e Venda está escrito o seguinte :"...o imóvel ora adquirido se destina exclusivamente a praça de esportes, não podendo ser alienado em hipótese alguma pela atual e pelas futuras diretorias, não podendo ainda ser objeto de negociações de quaisquer espécie, inclusive como garantia de dívidas que possa o Clube contrair no futuro...".

“Ata da primeira sessão preparatória para a fundação de uma sociedade esportiva na cidade de Muniz Freire (ES).
Primeiro dia do mês de maio de 1930, reunidos na Sede do Grêmio Recreativo "Ordem e Progresso", gentilmente cedida pelo seu digno Presidente Dr. João Barcellos Martins, nas pessoas abaixo mencionadas, foram lançadas as bases para a fundação de uma sociedade esportiva nesta cidade. Foi aclamado presidente da reunião o Sr. Evandro Pires Domingues, que convidou para secretariá-lo o Sr. João Barcellos Martins. Dada a palavra ao Sr. Presidente, este expôs rapidamente os fins da sociedade que se pretende fundar. Pelo Sr. Presidente foi proposto que desse o nome de "Muniz Freire Foot-bool Club" à sociedade, sendo aceito por unanimidade. E como ninguém mais quisesse fazer uso da palavra, o Sr. Presidente declarou encerrada a sessão, convocando outra para o próximo dia 04, a fim de se proceder à eleição da Diretoria definitiva.
Assim nasceu o Muniz Freire.


O 1º de maio realmente é presente na vida do clube, sabia que sua primeira vestindo azul e branco foi em um 1º de maio, em 1934 vitória por 2x1 sobre o Castelo, Adauto duas vezes. O Muniz Freire foi a campo com Saroldi, Luciano Duarte, José Sanches, Juvenor, Abelardo Astolfo Tallon, José Lúcio, Adauto, Espanholim, Oscar Rangel, Nogueirinha e José Rego.

Em 1948 o primeiro troféu de campeão da equipe, a competição foi a Taça Afonso Matos, em 1º de dezembro Muniz Freire 1x1 com São João de Viçosa, em 8 de dezembro São João de Viçosa 2x3 Muniz Freire, esta partida foi encerrada antes do fim, em 15 de dezembro o grande dia, jogando em Castelo  campo neutro o Muniz Freire com 2 gols de Olime, Adaltoe Ivo derrotou o São João de Viçosa e levantou o troféu.

Em 1949 Muniz Freire e Comercial de Castelo decidiram o vice campeão Sulino em Castelo. Varadi era o juiz . O Muniz Freire vencia por 3 x 2, quando faltando 10 minutos para o fim da partida uma bola na trave e o juiz deu gol a favor do Comercial. Após o empate, o juiz atrasou o relógio revoltando jogadores do Muniz que retiraram-se de campo. Naquele dia, voltaram à pé para Muniz Freire. Posteriormente foi marcado pela Liga de Vitória, para campo neutro (Sumaré em Cachoeiro de Itapemirim), os 10 minutos restantes com o placar de 3x3, e em caso de empate haveria prorrogação de 20 minutos. Com 05 minutos de jogo, Olime fez 4 x 3 Muniz Freire. Passados 13 minutos além do tempo, o Sr. Abel Brioschi entrou em campo, retirando o Muniz Freire que apoiado pelo pessoal do Estrela donos do estádio. Mais tarde se descobriu o motivo de tantas confusões, Varadi confessou que fora comprado pelo Comercial.

No início de junho de 1954 acontece o primeiro clássico entre Muniz Freire e Comercial Sport Club, o placar um 0x0 no  campo do Muniz Freire  que foi a campo com Joel, Pedrin Deps, Carlos, José Batista, Geraldinho,José Efigênio, Wolfran, Paulo Louzada, Olime, Luis Sodré, Borrega. Tec. Zeferino.
O Comercial SC : Zebu , Joel, Eliezer, Caxixinha (Milton), Chiquinho Jorge, Leandro, Jones (V. Machado), Gerson Cândido, Lino, Guibson, José Martins, Júlio, Talaco, Caxixe, Leolindo. Tec. Jair Soares. Lembrando que Pedrin Deps perdeu um pênalti para o Muniz.
Em 31 de outubro do mesmo ano o segundo clássico, neste deu Muniz Freire, mas Gerson abriu o placar para o Comercial,  José Cabral (Zizito) virou para o Muniz marcando 2 gols depois dos 30 do 2º tempo.

Aqui registro de Muniz Freire x Botafogo em 1956
Em 1º de maio de 1980 o Muniz Freire completando 50 anos encara o Rio Branco Atlético Clube da capital, o placar foi um 0x0, mas o que marcou mesmo a data foi que a partir deste dia o estádio passou a chamar-se José Ibrahim Nicolau oficialmente.

Em 31 de agosto de 1986 Muniz Freire e 1500 de Ibatiba se encaram no jogo extra para decisão do primeiro turno do Campeonato Centro-Sul. Com gols de João Vovô e Zé Gatinha Muniz Freire empataram em 2x2. Com isso a partida foi para prorrogação, e aos 09 minutos da prorrogação, o juiz marcou pênalti duvidoso a favor do 1500. O Muniz Freire retirou-se do campo. Resultado: o TJD puniu o com suspensão da partida decisiva com isso o título do turno ficava com os donos da casa 1500 de Ibatiba.

Em 26 de julho de 1987 outra data marcante, o Muniz Freire com gol de Lander empata em 1x1 com a Cabofriense/RJ na reinauguração do Estádio.
Equipe em 1987, Em pé : Ricardo Feletti (Presidente), Zé Lúcio, Faisca, Tão, Zezé do Félix, Toninho Afonso, Dadado, Lander, Celsinho, Tiché e Pão.
Agachados : Tustão, Lino, Rogerinho, Maninho, João Vovô, Zé Gatinha, Valcir, Narcisio e Cassinha.

Em 1988 vem a estréia no futebol profissional, o primeiro jogo aconteceu no José Ibrahim, em 28 de agosto contra o Castelo Zé Gatinha marcou o primeiro gol da era profissional do azul e branco de Muniz Freire, Zé Gatinha inclusive foi o grande destaque do time na competição marcando 10 gols. Na primeira fase
o Muniz Freire venceu 4 das 8 partidas avançando ao Quadrangular final, destaque para as vitórias por 3x0 sobre o Gironda e 4x0 sobre Grêmio Santo Agostinho ambos de Cachoeiro de Itapemirim.
No Quadrangular o Muniz conquistou direito de ir a final após 3 vitórias em 6 jogos.
A final foi diante do Castelo, até o momento eram 4 confrontos nesta Série B, 2 vitórias do Muniz contra uma do Castelo além de 1 empate, mas na final, o Castelo venceu por 2x0 em pleno José Ibrahim dando grande passo rumo ao título, na partida de volta venceu agora por 3x2 deixando o Muniz com grito de campeã entalado na garganta. Mas o grito não demorou muito para ser solto, em 1989 a equipe estreou vencendo por 3x1 Nacional de Itaguaçu (Luís Alberto (2), Dito), venceu o Sauassu em Aracruz por 1x0 (Luís Alberto), 2x0 América de Linhares(Luís Alberto, Binha), 2x1 sobre  São Mateus
(Luís Alberto, Binha), 2x2 com Tupy Vila Velha( Luis Alberto, Zé Gatinha) com isso conquistando o turno garantindo vaga antecipada na final.
No returno a primeira derrota 1x0 para o Nacional de Itaguaçu, depois  0x0 Sauassu e América de Linhares, 2x1 sobre São Mateus (Eli, Juarez),
 e 3x0 sobre o Tupy (Luis Alberto, Celso, Ze Gatinha).
O Sauassu atual Aracruz Esporte Clube foi o campeão do returno com isso faria a grande final contra o Muniz. Outra vez o Muniz Freire não soube aproveitar o fator casa na partida de ida e empatou em 1x1 com Luís Alberto marcando seu gol. Na volta a vitória era o único resultado possível para dar o título ao bicolor, em 19 de novembro no Estádio do Bambu em Aracruz graças ao gol de Luís Alberto o Muniz Freire derrotou o Sauassu por 1x0 e conquistou seu título mais expressivo até aquele ano de 1989.



Em 1990 a sua estréia na Série A, mas  o primeiro jogo não terminou como esperado, em 4 de maio no José Ibrahim derrota por 1x0 para a Desportiva Ferroviária, sem problemas pois a primeira vitória foi sensacional, duas rodadas depois em 18 de maio o Muniz Freire vinha de um empate em 1x1 com Ibiraçu quando encarou o Rio Branco, Zé Gatinha , Juarez, Binha e Lúcio marcaram no atropelo de 4x0 sobre o maior campeão estadual. Mas nas rodadas seguintes o Muniz não rendeu bem e acabou apenas na 7ª posição no turno. No returno o Muniz Freire até melhorou mas não passou de um 4º lugar ficando de fora do Triangular final.
Nos confrontos contra o Colatina campeão resultados bem surpreendentes, derrota de 5x1 em casa e vitória por 4x1 em Colatina, quando o rival já estava classificado.
Equipe em março de 1990 : Em pé : Índio, Zéze do Félix, Poré, Neném, Juarez e Júlio César. Agachados : Lúcio, Carlinhos, Zé Gatinha, Prego e Celsinho.



Título inédito nas paginas da Revista Placar

Na campanha da sua maior conquista do título estadual de 1991 o Muniz Freire disputou a 1ª fase na Chave Sul, eram 9 clubes jogando em turno e returno 1º e 2º colocados avançando ao mata mata da semi final contra a Chave Norte. O Muniz venceu 10 das suas 16 partidas na 1ª fase, perdendo apenas 3, a classificação veio com duas rodadas de antecipação. Detalhe que apenas o Rio Pardo não foi derrotado pelo Muniz Freire por isso a liderança da Chave, curioso que em 1989 os dois clubes fizeram a final da Série B com Muniz campeão.
Após encerrar em 2º lugar onde o Muniz Freire era cirúrgico, não era uma equipe de goleadas, as vitórias eram todas por 1 gol de diferença, nas semi finais  encararia o Linhares líder da Chave Norte que havia conquistado 24 pontos e 9 vitórias. 

Fechando o massacre das semi finais Zé Carlos Baiano de pênalti seu 5º na partida sobre o Linhares.
Na partida de ida no Estádio José Ibrahim Nicolau o Muniz praticamente se garantiu na final ao golear o Linhares por 5x1, o mais impressionante foi que zé Carlos baiano marcou os 5 gols do Muniz Freire. Na volta a derrota por 3x2 não passou nem perto do que o Linhares precisava para se classificar a final, a 1ª de sua história na 1ª divisão seria contra a Desportiva.
Na ida no José Ibrahim a vitória simples por 1x0 gol de Arildo Borges não parecia o bastante, mas quem viu a volta no Engenheiro Araripe se surpreendeu, o Muniz Freire abriu 2x0 com Sergio Andrade e Índio, mas viu a Desportiva buscar o empate em 2x2, a equipe grená ainda desperdiçou um pênalti, o Muniz Freire segurou a pressão grená e algumas vezes levou muito perigo nos contra ataques, mas acabou mesmo em 2x2 e o Muniz Freire Futebol Clube conquistava seu 1º título estadual da 1ª divisão. Alguns destaques daquele time foram, Zé Carlos Baiano artilheiro com 18 gols, Arildo Borges, Zé Gatinha, Sérgio Andrade, Mão de Onça, Índio e Tadeu, no banco Marcos Magalhães treinador. Depois deste título do Muniz Freire o Espírito Santo só foi ver um campeão diferente de Desportiva e Linhares em 1999 com o Serra, pois de 92 até 98 só deu Tiva(92, 94 e 96) e Coruja (93,95,97 e 98), se for olhar novo campeão do Sul do estado apenas em 2001 e 2002 com Alegrense.




Momento do gol de Arildo Borges na ida da final
Campanha estadual 1991
Turno

Muniz Freire 0x0 Rio Pardo
Comercial 1x0 Muniz Freire
Muniz Freire 1x1 Guarapari
Castelo 1x2 Muniz Freire
Muniz Freire 2x0 Atlético Jerônimo Monteiro
Muniz Freire 2x1 Ordem e Progresso
Alfredo Chaves 1x2 Muniz Freire
Muniz Freire 1x0 Estrela do Norte
Returno

Rio Pardo 2x1 Muniz Freire
Muniz Freire 2x1 Comercial
Guarapari 2x3 Muniz Freire
Muniz Freire 1x0 Castelo
Atlético Jerônimo Monteiro 1x2 Muniz Freire
Ordem e Progresso 0x4 Muniz Freire
Muniz Freire 1x1 Alfredo Chaves
Estrela do Norte 2x1 Muniz Freire

Semi final
Ida
Muniz Freire 5x1 Linhares
Volta
Linhares 3x2 Muniz Freire

Final
Ida
Muniz Freire 1x0 Desportiva
Volta
Desportiva 2x2 Muniz Freire





Em 1992 o atual campeão não  empolgou no estadual, em 18 jogos apenas 5 vitórias, os 5x0 no Guarapari e os 4x0 no Atlético de Jerônimo Monteiro foram as melhores partidas,mas para se ter idéia do tamanho da decepção em uma partida horrível o Muniz Freire sofreu 5x0 do Comercial de Muqui em plena sua casa, tudo bem que o Comercial seria o vice campeão, mas eraimprdoável o atual campeão ser goleado assim dentro de casa e ficar longe da disputa pelo bicampeonato. 
Mas devido ao título a equipe faz sua estréia em competições nacionais, o Muniz encara o Internacional/RS na 1ª fase da Copa do Brasil. Em 14 de julho de 1992 no Estádio do Sumaré Cachoeiro de Itapemirim devido a capacidade do José Ibrahimnão atenderos requisitosmínimos o Muniz Freire fez umjogo franco contrao time gaúcho, perdeu por 3x1 masteve chances de fazer mais gols.Foi a campo com : Lagusa, Ricardo, Valmir, Sérgio Andrade, Neném Carioca, Tadeu, Zé Gatinha, Zé Carlos Baiano,Tonico (Idivaldi), Cassio, Marcelinho (Fazoli). Técnico - Marcos Numes
O Internacional : Fernandes, Célio Lino, Célio Silva, Pinga, Daniel, Elson, Caíco
 (Simão), Marquinhos, Rudney(Leco), Gerson e Zinho. Treinador Antônio Lopes.
 Arbitro; Leo Feldmman
Gerson aos 12 e Marquinhos aos 22 abriram 2x0 Inter, aos 38 Zé Gatinha descontou  mas aos 40 do 2º tempo Marquinhos outra fez fechou placar em 3x1 Inter, Zé Carlos Baiano ainda desperdiçou um pênalti pelo Muniz Freire.

Em  11 de agosto no Estádio Beira Rio  Porto Alegre (RS). A volta o Inter : Fernandez, Célio Silva, Sandro Becker, Pinga, Célio Lino, Marcelo Veiga, Zinho, Caíco (Luciano Souza), Elson Roberto, Marquinhos, Rudinei, Gérson. Treinador Antonio Lopes.
Muniz Freire : Laguzza, Betão, Neném, Sérgio Andrade, Ricardo, Zé Gatinha, Tadeu (Marcelinho), Arildo, Cassio, Fazoli, Idivaldi (Tunico). Treinador Marcos Nunes.
O Inter não deu chances, logo aos 2 Gérson fez 1x0, aos 21 fez 2x0, aos 30 Zinho fez 3x0 ainda no 1º tempo, aos 43 Elson Roberto colocou 4x0 Inter acabando de vez com a partida, na 2ª etapa com 7x1 no agregado o Inter tirou o pé mesmo assim aos 37 fez 5x0 com Rudnei.

No estadual de 1993 uma campanha para esquecer, em 14 partidas só venceu Comercial de Muqui 2x0 e Comercial de Alegre 1x0, foi a pior colocação da equipe com apenas 14º lugar. 
Em 1994 as 16 equipes jogaram em pontos corridos e o Muniz Freire sempre ficou do meio da tabela para cima, se no ano anterior perdeu 4 das primeiras 5 partidas, nesta edição venceu 5 das 8, com direito a  3 goleadas, 4x1 no Rio Branco de Venda Nova, 6x0 no Aracruz e 5x0 no Rio Pardo. Mesmo vencendo metade de suas 30 partidas o Muniz Freire foi 4º lugar com 36 pontos contra 39 do Estrela do Norte, 40 do São Mateus e 46 da Desportiva campeã.
Em 1995 depois de 6 vitórias em 16 jogos se classificou em 3º na sua Chave entre 9 equipes, a classificação só foi assegurada depois dos 2x0 sobre o Alfredo Chaves fora de casa na última rodada, vale destacar os 4x0 sobre o Comercial de Muqui em casa vingando um pouco aquele 5x0.
Na 2ª fase começou bem vencendo Rio Branco capital por 2x0 e 3x0 no São Mateus, depois disso porém só voltou a vencer o Alfredo Chaves por 2x0 nas outras 8 partidas da fase, inclusive perdendo 5 vezes ficando de fora das semi finais.
Em 12 de maio de 1996 o Muniz Freire sofre a pior goleada de sua história profissional, 10x0 para o Linhares E.C, Mas tudo tem uma explicação, neste dia houve uma epidemia de gripe no time. até o técnico do Muniz Freire estava acamado. O time viajou sem médico e comissão técnica oficial. Logo no início houve duas expulsões de jogadores do Muniz Freire e não havia ninguém no banco. O jogo acabou com 8 jogadores do Muniz Freire em campo. Mas não passou de um jogo atípico pois o Muniz Freire havia sido vice campeão do turno ao perder para o Alfredo Chaves por 1x0 quando jogava em casa pelo empate, ficando com aquela sina de quase não vencer jogos decisivos em casa. 
No returno não desempenhando um bom papel com surto de gripe sendo adversário o Muniz Freire encerrou em 5º no geral ficando de fora do Quadrangular final, aquele vice do turno foi o grande responsável pela eliminação já que valia vaga direta na final jogando menos partidas que no returno.



1997. Em pé : Fernando(Preparador físico), Júlio, Nilton Dias, Zito, André, Alessandro. Agachados : Zé Gatinha, Índio, Nilton Borges, Paulo Henrique, Leco e Warley.

Em 1997 a equipe era bem inconstante, perdeu por 3x0 para o Aracruz, empatou com Rio Branco em 2x2 ambas fora, venceu São Mateus em casa 4x2, perdeu para Linhares 3x2 fora por 2x0 para Rio Pardo em casa, perdeu fora 2x1 para o Rio Branco de Venda Nova, venceu Vitória fora por 2x1, venceu Comercial de Alegre 4x2 em casa empatou e Guaçuí em 2x2 com Capixaba venceu Desportiva 2x0 e Estrela do Norte 1x0 ambas em casa, terminando apenas na 5º posição onde apenas o líder conquistava vaga na fase seguinte.
No returno 1x1 com Aracruz em casa, derrota em casa por 1x0 para Rio Branco
, derrota fora por 4x2 para São Mateus, venceu Linhares por 2x1, perdeu para Rio Pardo 1x0, venceu Rio Branco de Venda Nova 2x1, 3x0 no Vitória ambas em casa, venceu 4x3 o Comercial em Alegre e goleou o Capixaba de Guaçuí por 4x0 dentro de casa, esta partida em 25 de maio foi a última vitória da equipe Na Série A pois perdeu por 4x1 para a Desportiva fora e 2x1 para o Estrela do Norte também fora de casa, essas duas derrotas acabaram eliminando a equipe que tinha chance de classificação mas encerrou com 33 pontos contra 37 do São Mateus que ficou com a última vaga nas semi finais. Após este estadual o Muniz Freire se afastou das competições profissionais e desde então voltou para o futebol amador, disputa Copa Serrana, Centro-Serrana e Sul, onde sempre encontra seus grandes rivais Estrela do Norte, Alegrense, Castelo entre outros da região Sul do estado.


Muniz Freire no ano de 1992


Modelo titular em 1992. Flávio, Ricardo, Binha, Sérgio Andrade, Adelmo, Tadeu, Zé Gatinha, Zé Carlos Baiano, Índio, Carlinhos, Arildo Borges Reservas: Rafael, Mendonça, Rildo, Juarez, Alves, Mão de Onça, Adriano, João Vovô, Zito, Cabeça, Valcir, Rogério e Valmir.


Modelo reserva


Bela flâmula equipe


Esta imagem é de quando Muniz Freire ainda era preto e branco fim anos 30






















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Memória Futebol Capixaba

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