sexta-feira, 14 de julho de 2017

Felipense Futebol Clube

Nome : Felipense Futebol Clube
Fundação : 14 de julho de 1928
Local : Atílio Vivácqua
Títulos : Campeão Municipal de Atílio 
Vivácqua 2008, 2009 e 2013

Outro modelo oficial do Felipense



Campo do Felipense festividades dos 80 anos de fundação do clube


Felipense Futebol Clube de Atílio Vivácqua fundado em 14 de julho de 1928 tem sua sede na Rua Joaquim Morais número 7. Chamado de "O mais antigo e mais querido" e "Vermelho e branco de Marapé".
É uma equipe amadora, em 2008 ano em que completou 80 anos de fundação o Felipense deu de presente a torcida e seus adeptos o título do Municipal de Atílio Vivácqua, o 1º de sua história, o time ainda conquistou o Bicampeonato em 2009 e o Tri em 2013. 
O nome Felipense vem de São Felipe, Atílio Vivácqua era território de Cachoeiro de Itapemirim, se chamava  de São Gabriel do Muqui, em  6 de dezembro de 1913 se tornou São Felipe. Nome que perdurou até 1943, quando se tornou Marapé, e em 1963 torna-se Atílio Vivácqua em homenagem ao ex Senador capixaba. A equipe fundada em 1928 é verdade, mas por volta de 1919 em Córrego da Fama uma galera já se reunia, mais tarde deram vida ao Felipense.



Em 1947 este registro histórico. Um fato curioso com o Felipense nesta década foi em uma partida no campo do time, em uma disputa de bola entre Bernardino e Braconi, a bola acabou sendo estourada tamanha força imposta entre ambos na hora do chute, e não era qualquer bola, era bola de capotão. 


Esta foto trás uma histórica rivalidade, ela é de 16 de junho 1974 e marca registro de mais um Felipense x Nacional Beira Rio os maiores rivais de Atílio Vivácqua

Sobre o clássico a seguir um relato do Doutor Marcio Sobreira. "Já estava morando há uns dois anos em Atílio Vivácqua, quando resolvi encabeçar uma campanha para arrecadar dinheiro para montar uma torre de televisão na cidade, visto que lá pelo final dos anos 70, ainda não tinha parabólicas e o nosso sinal de TV era péssimo. Foi aí que tive a péssima idéia de promover um jogo entre o Felipense e o Nacional Beira Rio, os dois grandes rivais do futebol de Atílio Vivacqua na época. Não foram poucos os conselhos que recebi para não efetuar tal desafio, mas usando meu prestígio de único médico da cidade achei que seria uma boa ideia e toquei a empreitada. Meu amigo Caraca, jogador do Beira Rio era o craque do momento, jogador de rara habilidade mas conhecido também por reclamar de tudo e de todos. Marcado o jogo, contratei um Juiz da Liga de Cachoeiro de Itapemirim para a difícil tarefa de levar o jogo até o final. A expectativa era grande e não se falava em outra coisa na cidade a não ser nesse jogo. Chegou o grande dia, campo do Felipense lotado, as duas torcidas animadas e se provocando, querendo uma parecer maior que a outra e, foi nesse clima que o pior aconteceu, o juiz contratado não apareceu e ninguém tinha coragem para apitar a partida. Alguém deu a infeliz sugestão. "Dr. Marco, porque o Sr. não apita?" Eu? respondi assustado. O senhor que programou o jogo é o único capaz de ser respeitado pelos dois times. Não tive outra escolha e topei a parada não sem antes avisar aos dois times que não toleraria agressões, reclamações , etc, essas coisas que todo juiz fala aos jogadores no inicio das partidas. Todo mundo de acordo, começou o jogo e na primeira falta que marquei, o Caraca reclamou dizendo que eu estava enxergando demais e que não tinha sido nada. Chamei sua atenção e adverti que não aceitaria mais reclamações. O jogo seguia muito disputado quando o Caraca entra sozinho e faz o gol do Nacional Beira Rio, anulado por mim, já que estava numa tremenda banheira. Infeliz decisão a minha, pois o xodó da torcida partiu pra cima de mim, reclamando aos berros, dizendo que eu não servia nem pra ser juiz de briga de galo. Fiz o que tinha que fazer, expulsei o Caraca e o tempo fechou, acho que só não apanhei naquele dia porque imagino que ficaram com medo de precisarem de mim, já que era o único médico do Município. O jogo terminou empatado e fiz uma promessa que nunca mais poria um apito na boca. Promessa cumprida para felicidade de todos."


Alguns registros da história do clube

Detalhe para o belo escudo do Felipense 1944.

Aqui em Córrego dos Manos em 1960
Em 1961 Felipense em Marapé

Felipense na década de 60. Em pé: Tião Risada, Joel(Bruxa), Hélio Quack, Vanildo(Carsão), Ato Bernardino(Gerebê), Teca, Zé Galinha e Zé Marcio. Agachados : Amilton, Bié, Antônio Carlos Lima(Neném Barros), Bico, João Fernandes e Geraldo Pupiti. Time era treinado por  Ney Leal.

Trata-se de um jogo amistoso em 1965 entre Felipense e Andorinhas/RJ no Rio de Janeiro, o Felipense por várias vezes foi até o local disputar partidas.

Na foto estão em pé : Marco Sobreira, Osmir, Amendoim, Taranha, Jorginho Malandrinho, Carlinhos, Renato Betero, Macalé, Paulinho, João Carlos Agachado: Tostão, Aranha, Júlio Sobreira, Baleia, João Carlos, Etinho e Silverinha. Felipense no Campeonato Sulino de 1979.




Matéria de  outubro de 1996

                             



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